Informativo

Artigo do RENOB-MG é publicado na Health Sciences Journal

O artigo intitulado ‘Mapeamento e projeções da obesidade na população adulta brasileira atendida na Atenção Primária à Saúde: impacto da pandemia de COVID-19’, de autoria de pesquisadores do RENOB-MG, foi publicado na HSJ (Health Sciences Journal).

A HSJ tem a missão de selecionar e disseminar conteúdo científica de alta qualidade relacionado às ciências da saúde. O público-alvo são acadêmicos, pesquisadores, profissionais da saúde, autoridades e gestores; bem como o público geral para uma democratização ainda mais da ciência.

RESUMO
Objetivo: Mapear a evolução temporal de sobrepeso e obesidade de adultos brasileiros e estimar as prevalências de obesidade para 2025 e 2030, avaliando o potencial impacto da pandemia de COVID-19.

Método: Foram coletados dados do estado nutricional de adultos de 2008 a 2021 do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), a partir dos quais foram calculadas as prevalências e taxas médias anuais da variação de sobrepeso e obesidade. A projeção da obesidade, utilizando regressão linear, foi analisada em três cenários: PP: com dados do período pré-pandemia (2008-2019); outlier: com ajuste da tendência de dados (2008-2021), incluindo o período da pandemia, considerando um retorno do cenário PP para projeções a partir de 2022; P: ajuste dos dados da pandemia (2019-2021) para estimativa da projeção.

Resultado: No período de 2008 e 2021, observamos uma taxa anual média de aumento de sobrepeso de 0,48 %/ano. A prevalência de obesidade mais que dobrou nesse período, passando de 14,5% em 2008 para 32,9%
em 2021 (i.e., um aumento de 1,42). No cenário outlier, as projeções das prevalências de obesidade são de 38,8% e 45,5% para os anos de 2015 e 2030, respectivamente. No cenário PP (sem a pandemia), a prevalência esperada para o mesmo período estaria em torno de 36,8% e 43,4%, respectivamente.

Conclusão: A obesidade e o sobrepeso seguem uma tendência de aumento crescente. A pandemia de COVID-19 acelerou o aumento da prevalência de obesidade no Brasil e impactou a sua projeção para os próximos anos.

Acesse o artigo na íntegra clicando aqui. 

 

 

 

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