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Informativo

Planejamento Estratégico Situacional do SUS

Um dos grandes desafios para um gestor ou equipe gestora é desenvolver corretamente e coletivamente um planejamento que possa contribuir para a melhora da saúde da população e da sua cidade/estado/união. Saber onde chegar é fundamental, sendo assim é necessário investir em um planejamento que traga mais assertividade para a sua gestão.

Esse planejamento deve agregar a adesão das equipes, para que elas possam atingir resultados esperados e, além de tudo, fortalecer o SUS. Trabalhar com pessoas e com processos coletivos é complexo, por isso é necessário ser pensando e estrategicamente trabalhado. Nas condições atuais, o pensamento de que o gestor e a equipe gestora planejam e as demais pessoas da equipe executam e desenvolvem o trabalho, tem se mostrado ineficaz.

Voltando o nosso olhar para o SUS, se o gestor for capaz de mobilizar a sua equipe para o planejamento da saúde, ele terá como resultado um melhor desempenho dos colaboradores. É necessário, para tanto, reconhecer a existência de conflitos entre as pessoas, gerir esses conflitos e construir consensos que permitam avanços na gestão dentro da perspectiva de agregação das equipes em todo o processo.

Nesse contexto tem-se o Planejamento Estratégico Situacional (PES) uma metodologia criada para lidar com os desafios enfrentados em uma administração pública, a qual, diferente do planejamento tradicional, é marcada pela flexibilidade. Na perspectiva do PES, o plano de ação deve passar por reformulações e adaptações durante a sua implementação, visto que é influenciado por diversas situações, fugindo do determinismo e da estaticidade dos problemas.

O PES leva em consideração o momento que a gestão vive. Portanto, quando for colocar as ações em prática é necessário considerar as mudanças que ocorreram e que podem acontecer durante o processo de implementação.

Para compreender e concretizar o PES, é necessário entender que ele leva em consideração dois tipos de variáveis: as controláveis e não controláveis. As controláveis são aquelas que a organização consegue obter o controle direto. Já as não controláveis são as que fogem completamente da autoridade da gestão.

É importante destacar que o  PES possui três conceitos utilizados em seu método: projeto de governo, governabilidade e capacidade de governo. Entender esses conceitos irá ajudar na tarefa de gerir o SUS.

  • Projeto de governo (P): são os objetivos, as ações e intencionalidades expressos geralmente nos planos de governo.
  • Governabilidade (G): é o resultado do balanço entre as variáveis que o ator controla e as que ele não controla.
  • Capacidade de governo (C): é o acúmulo de experiências, habilidades, técnicas, métodos e tecnologias disponíveis para a execução do plano.

Desta forma, a partir do PES, gestor e equipe poderão atuar conjuntamente enquanto atores sociais, trabalhando no enfrentamento de problemas, na capacidade de gestão e no desenvolvimento de ações que atendam às necessidades e expectativas da população e dos trabalhadores do SUS.

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